Santa Maria recebe a força tarefa “Todos contra o mosquito”

Saúde
04/12/2015 15h42

Neste primeiro sábado de dezembro, 5, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza, no bairro Santa Maria, mais um mutirão de combate aos focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e febre Chikungunya. Será uma mega operação, envolvendo 100 agentes – entre de Endemias e Comunitário -, com estimativa de visitar 2 mil estabelecimentos, entre residências, lojas e terrenos, que estarão fazendo a identificação, o combate e também passando orientações à população. A concentração dos agentes será na Unidade de Saúde da Família (USF) Elizabeth Pita.

A ação "Todos contra o mosquito" já atende ao decreto de emergência em saúde pública diante do aumento de casos de microcefalia, provocado pelo Zika. De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, por conta do decreto de situação de emergência, a Prefeitura estará acrescentando mais agentes de saúde e de endemias, a partir deste sábado. “Antes os mutirões tinham uma média de 50 agentes de endemias por sábado, mas precisamos intensificar essas ações e para isso, mais 50 agentes (incluindo agentes de endemias e comunitário de saúde) estão sendo acionados para a força tarefa de combate ao mosquito durante todo esse período de emergência em Saúde Pública na capital”, informou.

A coordenadora ainda explica que durante a ação serão realizadas a eliminação dos focos do mosquito e a aplicação de larvicidas. “Esse é um momento de alerta e é muito importante que a população permita a entrada dos agentes em suas residências para que esses focos do Aedes sejam eliminados. A população precisa se conscientizar do seu papel para combater o mosquito, pois, além da confirmação dos casos da Microcefalia estarem associados ao Aedes, nós estamos entrando no período quente, que é o momento mais propício para a formação do mosquito, então precisamos está atentos. Durante este período, com sete dias já tem mosquito adulto transmitindo a doença, de um ovo que poderia está na natureza há mais de 450 dias, ou seja, é preciso eliminar essas larvas do Aedes antes que se transforme em mosquito adulto”, explicou Taíse Cavalcante.